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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Pelo menos cem restaurantes são fechados mensalmente, diz Vigilância Sanitária

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Pelo menos cem restaurantes são fechados mensalmente, diz Vigilância Sanitária

Junto com o Procon estadual, órgão municipal já inutilizou mais de 13 toneladas de alimentos impróprios, a maioria, carne, somente este ano


Rio - A comerciante Alila Pereira, de 29 anos, tenta esquecer o pesadelo da noite do dia 10 de janeiro deste ano. Ela passou mal depois de comer estrogonofe de camarão num shopping de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. No dia 9 de abril, a empresária Jane Lima, 57, dona do Cheff Restaurantes, em Volta Redonda, no Sul Fluminense, foi presa, depois de ser flagrada catando restos de alimentos de um supermercado, para depois servi-los em seu estabelecimento. Escândalos como esses passaram a fazer parte com mais frequência do cardápio em muitos restaurantes do estado.

De acordo com o superintendente da Vigilância Sanitária Municipal do Rio, Luiz Carlos Coutinho, só na capital carioca, pelo menos cem restaurantes e lanchonetes têm sido fechados mensalmente (três por dia, em média) para se adequar às exigências da saúde pública.
Mau acondicionamento de carnes é uma das principais irregularidades encontradas por fiscais do Procon em restaurantes do estadoFoto: Bruno de Lima / Agência O Dia

Cerca de 600 multas por mês — ou 20 a cada 24 horas — são emitidas por irregularidades em documentos, má qualidade da comida e higiene de uma forma geral. O Rio possui cerca de seis mil estabelecimentos, contando os bares que também servem refeições.

“Com a aproximação dos Jogos Olímpicos e do Rock in Rio, estamos apertando o cerco. Nossa preocupação também é com os trabalhadores que dependem desse tipo de comércio”, justifica Coutinho, ressaltando que os números atuais representam o dobro de ações em comparação ao que era registrado nhá cinco anos.

Junto com o Procon estadual, a Vigilância Sanitária já inutilizou mais de 13 toneladas de alimentos impróprios, a maioria, carne, somente este ano. No rol das irregularidades, estão a armazenagem de produtos sem data de fabricação ou vencidos, além de muitos quilos de comida estragada.

Segundo o diretor de Fiscalização do Procon-RJ, Fábio Domingos, o órgão recebe todos os dias em torno de 140 denúncias contra restaurantes e lanchonetes pelo Disque 151 ou pelo e-mail cat151@procon.rj.gov.br.

Na página www.procon.rj.gov.br, criamos uma avançada ferramenta de busca, na qual o interessado digita o nome do estabelecimento. Em segundos, aparece na tela o número de ocorrências, com as datas e principais ilegalidades encontradas em cada estabelecimento”, diz.

No site Reclame Aqui, Alila Pereira, que entrou com processo judicial contra o shopping de São João de Meriti, não esconde sua indignação: “Assim que comi o estrogonofe de camarão, passei mal. A comida estava azeda. Foi muito constrangedor, sem contar com o péssimo atendimento”, assegura.
No site, a direção do shopping pediu desculpas à cliente e adiantou que os funcionários foram advertidos. Já a empresária Jane Lima, de Volta Redonda, encontra-se em liberdade desde o dia 17, por força de alvará de soltura concedido pela Justiça.

Número de fiscais é pequeno

Embora o número de lanchonetes e restaurantes que servem refeições cheguem a quase 10 mil unidades no estado, o número de fiscais, entre técnicos e nutricionistas, é irrisório: 15 do Procon e 121 da Vigilância Sanitária Municipal. O equivalente a um fiscal para cada 73 pontos. “É pouco, mas é o que dispomos no momento”, concorda o superintendente da Vigilância Sanitária Municipal do Rio, Luiz Carlos Coutinho. Segundo ele, novos concursos estão previstos para o setor.

Para o diretor de Fiscalização do Procon-RJ, Fábio Domingos, o número é reduzido, mas os fiscais são especializados. “São profissionais altamente capacitados, com currículos analisados a dedo, no qual os fiscais não tiveram qualquer envolvimento com corrupção ou extorsão.”

Para monitorar o trabalho dos fiscais, os dois órgãos passaram a filmar as ações nos estabelecimentos visitados. “É uma segurança a mais para os funcionários que fiscalizam e para os próprios empresários”, diz Domingos.

A Delegacia do Consumidor da Polícia Civil informou que só no mês de março apreendeu mais de três toneladas de carne estragada em supermercados e restaurantes da capital e da Baixada. Sete gerentes foram presos.

Comida a quilo requer atenção do consumidor

O Ministério da Saúde, em um guia publicado na internet, ressalta que os restaurantes, especialmente os que vendem comida a quilo, são uma ótima opção, já que o consumidor pode escolher os mais asseados. Mas adverte que o reaproveitamento de alimentos, tornou-se uma prática criminosa e um problema sério em muitos desses locais. A escassez de fiscais e os valores de multas, que chegam, no máximo, a R$ 1,3 mil, seja qual for a irregularidade (exceto reincidências), contribuem para o problema.

“Fui jantar quase no fechamento de um restaurante a quilo na Lapa, e furei o céu da boca com um palito de dente quebrado no meio do arroz de forno. O gerente sequer se desculpou”, lembra o contador Josenir Alves, 47.

Mas como, então, o consumidor pode se orientar para, por exemplo, não adquirir uma intoxicação alimentar?

“Além de verificar a limpeza do ambiente, das mesas, paredes, balcões, copos, travessas e pratos, da disponibilização da caderneta de visita periódica de fiscais, e o uniforme dos funcionários, pratos quentes devem estar armazenados a uma temperatura acima de 60 graus. Já pratos frios, como saladas, devem ser ofertados abaixo de 15 graus. A direção do estabelecimento não é obrigada a colocar termômetros à vista, mas o consumidor pode exigir a verificação”, diz Luiz Coutinho, lembrando ainda que denúncias podem ser feitas pelo telefone 1746. Só em março, o serviço recebeu 680 solicitações de fiscalização.

Coutinho revela que no início do ano, a Vigilância Sanitária inspecionou saladas em 50 restaurantes do Centro e da Lapa. “Em 45 encontramos larvas, parasitas e bactérias. Inclusive, resquícios de fezes de cães”, comenta. O Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes oferece cursos de educação alimentar e manipulação de alimentos de graça.


Fonte: http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-04-25/pelo-menos-cem-restaurantes-sao-fechados-mensalmente-diz-vigilancia-sanitaria.html


Diferenças entre: Calibração e Aferição




Boa tarde leitores,
Como pudemos perceber, muitos de nossos clientes ainda tem dúvidas sobre os quesitos: calibrar e aferir. Para ajuda-los nesse processo de entendimento, criamos esse post.

Vamos lá:


1. Aferição:

* O que resulta de uma comparação; avaliação.
*Sinal indicativo de que algo foi aferido.
*Se caracteriza como aferição o ato de comparar pesos e medidas com seus respectivos padrões.


2. Calibração:

*Ato ou efeito de calibrar; calibragem.
*Conjunto de procedimentos destinados a estabelecer uma correspondência entre uma grandeza física conhecida ou padronizada e as leituras de um instrumento no qual esta grandeza é medida.
*Operação que estabelece, sob condições especificadas, uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidos por padrões e as indicações correspondentes com as incertezas associadas; tal informação é utilizada para estabelecer uma relação visando a obtenção de um resultado de medição a partir de uma indicação.

Para simplificar tudo, de uma maneira bem geral, o termo aferição, deve ser empregado no sentido de verificar o instrumento já calibrado e ajustado conforme suas especificações de fábrica. Por isso é bem normal notarmos um selo de verificação inicial em nossas balanças por exemplo, que são enviadas para os clientes. Cada balança possui o selo de aferição inicial INMETRO. Já a calibração, deve ser executada por empresas e respectivos laboratórios, desde que sejam credenciados junto ao IPEM/INMETRO, assegurando que os resultados de medida/peso, são confiáveis e seguem as normas.

Além disso, devemos lembrar também, que as empresas que executam serviços de calibração, devem se atentar a alguns requisitos obrigatórios, tais como: utilizar pesos padrão rastreáveis pela RBC, emitir certificado de calibração com validade de no máximo um ano (podendo variar de acordo com cada equipamento)e também, equipamento deve possuir selo/lacres do INMETRO.

Um ponto bastante importante a se notar:
CALIBRAÇÃO NÃO É AJUSTE, QUANDO UM EQUIPAMENTO VOLTA DA CALIBRAÇÃO NÃO DEVE-SE PENSAR QUE ELE NECESSARIAMENTE ESTÁ MEDINDO CORRETAMENTE, DE ACORDO COM O VALOR NOMINAL, SIGNIFICA APENAS QUE O VALOR MEDIDO FOI COMPARADO COM UM PADRÃO E QUE É IMPRESCINDÍVEL FAZER A ANÁLISE CRÍTICA DO CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO, VERIFICANDO SE HÁ NECESSIDADE DE CORRIGIR O VALOR MEDIDO OU ATÉ SOLICITAR MANUTENÇÃO CORRETIVA (AJUSTE).

Falando nisso, seus instrumentos então calibrados?! Entre em contato conosco e solicite orçamento.

Ficou com alguma dúvida? Escreva pra gente!