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quinta-feira, 4 de maio de 2017

[SAIBA MAIS] Pimenta

CURIOSIDADES SOBRE A PIMENTA:



Assim como o chocolate, a batata, o milho e o tomate, a pimenta vermelha é originária da América. Ela só se tornou conhecida do restante do mundo depois da descoberta de Cristóvão Colombo. Portanto, não vá dizer que o Imperador romano Júlio César gostava de uma pimentinha no rango por que não é verdade.

A pimenta é o tempero mais utilizado no mundo depois do sal. Cerca de um quarto da população mundial consome pimenta regularmente.

Foram os europeus, através da rotas das grandes navegações, que difundiram a pimenta pelo mundo.

Os chineses do século XVI usavam chá de pimenta em cirurgias de remoção do órgão genital masculino. Após fazer um torniquete para adormecer o local e reduzir a hemorragia, os cirurgiões davam uma xícara de ópio para o futuro eunuco e, em seguida, banhavam a genitália com o chá de pimenta. O formigamento e a ardência ajudavam a diminuir a dor durante a extração do órgão.

A pimenta deve ser realmente um alimento milagroso. Diz a crença popular que ela é um excelente auxiliar no tratamento de artrite, catarata, gripes, resfriados, dores de cabeça, diabetes e infecções.

O fato é que a pimenta é extremamente nutritiva. Contém vitamina A, B e C, além de grande quantidade de magnésio, potássio, ferro e aminoácidos. É um dos alimentos mais ricos em betacaroteno, um excelente antioxidante. Ela contém seis vezes mais vitamina C do que uma laranja.

Outro fato: a pimenta ajuda a fortalecer o sistema imunológico contra gripes e resfriados e é um excelente auxiliar na cicatrização de feridas abertas.

Afinal, pimenta faz mal para o estômago? Tudo indica que não. Comer pimenta durante as refeições não vai levar nenhuma pessoa com gastrite para o hospital. Mas o molho certamente vai! Isso por que ele contém ácido acético, o nosso conhecido vinagre. Como todos sabem, o vinagre é uma substância corrosiva, não recomendada para quem tem problema estomacais.

E por que as pimentas ardem? Por causa de uma substância alcalóide chamada capsaína, que estimula as células nervosas da boca, provocando a incômoda sensação de ardor. Pouca gente sabe, mas existe uma unidade de medida do ardor da pimenta. Chamada de Unidade de Calor Scoville (SHU), ela identifica as pimentas mais ardidas que existem.

Aliás, sabe qual a pimenta mais ardida do mundo? É a naga joloka, um tipo de pimenta encontrada em Bangladesh, Sri Lanka e Índia. O poder de fogo da naga é 855 mil SHU. Só para efeito de comparação, o segundo lugar fica com a norte-americana red savina habanero, com 580 mil SHU. A brasileiríssima (e ardidíssima!) malagueta tem “apenas” 200 mil SHU de poder.

A escala SHU foi criada pelo norte-americano Wilbur Scoville. Ele inventou um método para medir a ardência diluindo o extrato de pimenta em água. Se uma determinada pimenta recebe mil pontos, isso significa que são necessárias mil partes de água para anular uma parte do seu ardor. Imagine, agora, a quantidade de água necessária para anular o ardor da naga joloka.

Mas como eliminar o ardor? Em primeiro lugar, é preciso deixar claro que ele não irá desaparecer num passe de mágica. A água também não vai ajudar muito. As substâncias ideais para afastar o ardor seriam a gordura (como a do leite integral), o ácido (como o do limão) e o açúcar. Importante: elas tem que ser frias! Portanto, coma algo gelado, gorduroso e doce como uma sobremesa láctea (pudim de leite, iogurte com frutas ou um delicioso sorvete) que o ardor passará. Ou pelo menos diminuirá.

Um dado interessante: para anular o ardor da pimenta nas receitas, os indianos costumam usar iogurte nas receitas.

Os maiores consumidores de pimenta do mundo são os tailandeses e os coreanos.

A presença da pimenta na culinária mexicana é também muito forte. Aliás, a culinária desse país é conhecida por seu ardor. Os mexicanos usam pimentas em tacos, burritos, tortillas, chilis e… até em balas e pirulitos!

As pimentas mais consumidas pelos brasileiros são: malagueta, pimenta-do-reino, biquinho, bode, dedo-de-moça, cambuci, jalapeño e cumari.

O maior produtor brasileiro de pimenta é o Rio Grande do Sul.

Você sabia que é possível preparar doce de pimenta dedo-de-moça? Quem experimentou, diz que é realmente gostoso.

A última curiosidade: o famoso spray de pimenta – muito utilizado pela polícia de vários países – é produzido com a pimenta dorset naga.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

[Curiosidades] Como surgiu o pão de queijo mineiro

O nosso queridinho Pão de Queijo tem origem incerta, mas especula-se que a receita surgiu no século XVIII.

Acredita-se que a farinha de trigo chegava a Portugal com uma baixa qualidade e imprópria para o consumo, assim a população optava por fazer suas receitas usando a farinha de mandioca, ou seja, o polvilho.

O Pão de Queijo é reconhecido como uma receita típica brasileira do estado de Minas Gerais, que também é muito conhecido pela sua produção de leite e derivados, aderindo a economia de produtos, a população do estado acabou aderindo a criação de uma receita usando o polvilho e os queijos que sobravam e ficavam duros para o consumo, criando um pão macio e com um forte gosto de queijo.

Alguns países da América Latina possuem pães com receitas semelhantes à do pão de queijo mineiro, na Colômbia o produto é chamado de pan de Bono que tem um formato achatado. O Paraguai e Argentina também possuem um pão com receita bem semelhante, a Chipa que possui formato de “U”. No Equador, existe o “pan de yuca”, que tem o mesmo formato do nosso pão de queijo brasileiro, lá é tradição comer o pan de yuca acompanhado de iogurte.
Outros países da Ásia, Europa e America do Norte não possuem a tradição do pão de quejo, mas algumas empresas do Brasil já estão exportando a receita brasileira.

Bem, agora que você já aprendeu um pouco mais sobre o Pão de Queijo, deu até aquela vontade de comer um e tomar um cafezinho não é mesmo?